sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

As mazelas sociais provocadas pelo vetor “Aspone”

Assessor – De acordo com o Dicionário Houaiss – da língua portuguesa – é aquele que é adjunto a alguém, que exerce uma atividade ou cargo para ajudá-lo em suas funções e, eventualmente, substituí-lo nos eventos transitórios etc..... Mais exemplos: representá-lo em alguma cerimônia oficial ou informal no impedimento de sua presença por força maior ou conflito de agenda.

À atividade ou função de assessor é bem ampla e envolve diversas profissões e especialidades, sem contar a importância do assessor particular que pode ou não ter nenhuma especialidade ou qualificação profissional, mas de extrema confiança do chefe. Cuida de seus assuntos pessoais, inclusive de sua conta bancária.

Dados às peculiaridades dessa atividade e às acomodações políticas onde se empregam amigos apenas para que tenham rendimentos mensais - mas sem nenhuma função especifica -, se criou o “Aspone” que, traduzindo no linguajar do folclore político, significa “Assessor de Porra Nenhuma”.

Pois bem. O Aspone se fosse representado pelo reino animal, seria a lagartixa. É liso... Caminha por onde os demais animais não tem acesso e vive a confirmar com tudo, simbolizado por gestos de cabeça.

Jamais discorda do chefe ainda que ele esteja completamente equivocado. Não leva notícias que o chefe não gosta de ouvir e todas as informações que o tem como portador são passadas maquiadas de forma a agradar o “homi”.

Não é raro um governante, secretário ou político, induzido pelo Aspone, a mentir. Passar informações erradas, pagar “micos” memoráveis. Isso ocorre em qualquer parte do mundo e o Acre, não seria exceção.

Muito tem se falado na redução dos casos de malária no Vale do Juruá, região que tem merecido atenção especial do nosso senador Tião Viana, notadamente nessa área da saúde. Mosquiteiro, remédios, médicos, equipamentos e recursos para conclusão de hospital enfim, não vamos enumerar as ações que o senador tem desenvolvido naquela região, pois todo acreano tem conhecimento.

Ocorre é que a figura nefasta do Aspone tem levado ao senador, ao governador e ao secretário de saúde, informações falsas sobre os casos de malária na região do Vale do Juruá.

Assim essas autoridades passam à informação que a situação está sob controle. Que os índices de malária na região estão diminuindo a cada ano. A realidade é bem diferente. Os Aspones deveriam levar reprimendas pelas gafes que levam os chefes a cometerem.

Para que não haja contestações sobre os que estamos afirmando, basta lê o que está escrito sobre o assunto, abrindo o link aí embaixo, publicado pela Agência Amazônia.

http://www.deputadofernandomelo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=214&Itemid=26

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