Na Mercearia onde compro pão nas primeiras horas da manha (Conjunto Tucumã), papo rola sobre quem é contra ou a favor da determinação do Ministério da Justça, em proibir a venda de bebidas alcóolicas ao longo das Rodovias Federais.
Interlocutores param diante da chegada deste blogueiro e jornalista. Querem saber a opinião de quem é habituado a formar opinião.
- Sou contra tudo que é proibido. A bebida tem que ser livre para quem quiser comprar e beber. Se for probido, que não se fabriquem. Entre adeptos e contra meu ponto de vista, esclareço o radical pensamento.
"Voce proibe a venda em bares, restaurantes e lanchonetes. Quem está habiatuado ao uso de bebidas, compra e estoca em caixa de isopor com gelo. Viaja todo tempo ingerindo bebida. Se embriaga e pode ou não, provocar acidentes e mortes. Adiantou o que a tal proibição?
- É faz sentido. diz alguém.
E mais! Não há uma só eleição, que não se encontre gente bêbeda, sugerindo que aquele bêbedo se insurgiu contra a "Lei Seca". Quem gosta de beber estoca em casa. Bebe quando e onde lhe der na telha. Essa proibição de vender bebidas em beira de estrada é atitude de quem não tem solução para conter a violencia no tânsito.
É o afrouxamento das leis, que trata o debutante em crimes como "réu-primário" e portanto, não o prende.
São penas cumpridas em formas de progressão e mudanças no regime prisionais. Quem é preso e condenado, cumpre parte da pena imposta antes de sair da cela para outro sitema mais brando de prisão.
Não há respeito e nem temor as leis. Especialmente para quem tem dinheiro e pode bancar bons advogados.
Felizmente com as mudança recentes no Cógigo Nacional de Trânsito, dirigir sob efeito de bebida alcoolica passa a ser crime. Deixa de ser infração grave. A punição é de seis meses de cadeia, com cassação da habilitação em caso de reincidência.
Se a lei for cumprida e fiscalizada , não precisa proibir nada. São poucos os que se arriscarão a serem flagrados dirigindo alcoolizados.
É minha opinião e acredito que muitos concordam comigo.
Em um sistema democrático, que estamos longe de assitir, não há espaços para proibições. Na Suiça, Alemanha e outras nações desenvolvidas (pelo que se tem notícia) as drogas são adquiridas livremente e nem por isso se tem informações das aberrações que ocorrem no Rio de Janeiro por causa de drogas. óbvio que não estou fazendo apologias às drogas e nem defendendo sua comercialização nas feiras. Como não as uso, podem até serem distribuidas de graça nas praças. Tô fora de qualquer jeito.
Quem usa, vai continuar usando. Quem não usa, não faz a mínima diferença se é ou não proibido. Por exemplo, eu não bebo nada que tenha álcool. Posso encontrar um bar a cada km das estradas que não faz a menor diferença.
Impor uso de capacete a motociclistas é uma aberração.
Mês passado, enquanto aguardava o mecânico fazer a revisão na minha YBR (chik né?), trocava opiniões com outros motoqueiros e levantei uma grande polêmica ao defender o capacete como acessorio opcional e não obrigatório.
Como já falei, sou contra proibições e acessório obrigatório é o que acompanha o veículo deste sua saida da fábrica. O cinto de segurança, por exemplo, vem no próprio veiculo e muitos não usam por razões diversas. Eu por exemlo me sinto incomodado e tolhido de movimentos mais livres. Uso assim mesmo por considerar que a indústria o colocou alí para minha segurança. Quanto ao capacete, não acompanha a moto e sua imposição me cheira a favorecimento de alguem que pode mandar, em benefícios do fabricante.
Seu uso, seria uma preocupação expontânea do motociclista com sua própria segurança. Obrigá-lo a usar para se protejer é o mesmo que querer mudar a mentalidade do suicida.
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