quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Poucas & Boas

Ante Cristo
Leio diariamente alguns dos colununistas tupiniquins e a cada dia, os entendo menos. Ou melhor, os entendo mai$. Há uma grande confusão mental e suas "linhas editoriais".
Exemplo: Ao invés de publicar notas que tragam informações dentro da área a que se propõem, danam-se a tecer opiniões pessoais sobre os mortais comuns e, dependendo do grau de afinidade$, o nome citado pode ser um bom ou mau sujeito.
Exemplo clássico disso é Tião Bocalon, ex-prefeito de Acrelândia a quem conheço mais não tenho nenhuma afinidade.
Bocalon sempre foi tratado pela mídia como um exímio administrador. Foi sua administração naquele município que o projetou na política estadual. No momento em que lança seu nome entre os postulantes ao cargo de prefeito de Rio Branco, o transformam em ante-cristo.
E a malária acabou?
Vejo com pesar o eufenismo da mídia, alardeando a queda brusca no número de casos de malária, especialmente na região do Alto Juruá.
Falam em queda de 31% em relação a janeiro do ano passado. Os números são bastantes favoráveis. Mas o que realmente interessa saber: são verdadeiros???
Partimos do seguintes pressuposto: Cem guardas de endemias em trabalho de campo conseguiriam notificar hipoteticamente 300 casos de malária por mês.
Dez guardas de endemias conseguiriam notificar 30 casos de malária no mesmo período. Pergunta: Os casos de malária foram diminuidos ou faltou gente para fazer o trabalho de campo????
Banana & Tomate
São alimentos tidos como responsáveis pela inflação e a subida nos preços dos alimentos no mês de janeiro. Acredito.
Há quinze dias, paguei "na boca do caixa" de um supermercado, R$ 1,30 por um quilo de macaxeira. Claro que questionei o absurdo.
Resposta do comerciante: "Isso é porque comprei de um pequeno produtor. Na feira, o mesmo quilo está sendo vendido a R$ 1,50. Os colonos alegam que nessa época falta macaxeira porque o produto está se estragando nos roçados por falta de tráfego nos ramais".
Também acredito e isso vale para a banana, o tomate e demais alimentos produzidos pelos agricultores no Acre.
Mamão Papaia
A falta de ramais para escoamento da produção não é mérito deste ou do governo passado. É uma praga que dizima lavouras e provoca o exôdo rural para a cidade.
Em julho do ano passado, durante reunião entre os deputados federais Fernando Melo e Sérgio Oliveira (Petecão) e produtores ruais de Porto Acre (distante 76 km de Rio Branco) um produtor fez a seguinte reclamação:.
Nós do "V" - polo de produção agrícula onde habitam centenas de famílias - precisamos mesmo é de ramais. Há tres anos fiz um empréstimo no banco e plantei uma roça de 4 mil pés de mamão-papaia.
Na época da colheita assiti tudo se estragar e ser devorado por "pepiras". Não coseguia retirar a produção nem no lombo de animais. Ainda hoje, estou sendo penalizado pela inadimplência com o banco".
Escola municipal adia início do ano letivo
A escola municipal Padre Peregrino, localizada no conjunto Tucumã adiou o inicio do ano letivo do dia 11 de fevereiro para o dia 18. Á alegação da direção da escola é que se faz necessário algumas reformas urgentes.
Uma excelente idéia, se tais reformas tivessem ocorrido no inícil do período de férias, na segunda quinzena de dezembro. No início das aulas é uma grande... deixa pra lá.
Polícia da Família
O deputado federal Fernando Melo (PT-AC) está corretíssimo em sair na defesa da manutenção e ampliação do Programa Polícia da Família. Os opositores do programa deveriam tirar o traseiro da cadeira e sair do conforto do ar-condicionado para ir saber da população atingida pelo programa, o que eles acham.
Antes do programa chegar ao bairro Jardim Eldorado, as salas de aula da Escola Berta Vieira (no período noturno) estavam vazias. Sobravam vagas. Ninguem tinha coragem de sair de casa para ir a escola e ser acatacado na valta a casa. Os bandidos cobravam padágio. Os homens eram espancados se não pagassem e as mulheres sofriam ameças de estupro.
Depois da instalação do Programa Polícia da Familia, as salas foram novamente ocupadas e as famílias voltaram a sentir segunrança.
Há verdade é que sem prisões, tiros e sirenes de polícia não tem ibope, TV e destaque na mídia que precisa de barulho para vender.
Mas se olhar-mos pela ótica dos beneficiados, não há descontentamento. Pelo contrário..
Por hoje é só...Até amanhã.

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