quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Meio Ambiente

Rio Acre,. escoadouro natural dos dejetos sanitários da capital

A galinha dos ovos de

ouro dos “ambientalistas”

As organizações ambientais são pródigas em sumir com verbas destinadas a preservação do meio ambiente. Essa pouca vergonha é de conhecimento público, mas tratado igual lixo embaixo do tapete. Todos sabem que está lá, mais ninguém quer “tocar” no assunto.
No Acre, são inúmeras as agressões ambientais, especialmente em áreas no entorno dos conjuntos habitacionais.
As empresas responsáveis pela obras dos conjuntos, nunca concluíram a parte de estrutura de esgotamento sanitário. Não há um único caso em que uma simples estação elevatória para tratamento de esgotos foi concluída, muito embora as empresas tenham recebido pelo trabalho não realizado.
No geral, os esgotos sanitários da capital, são despejados in-natura em igarapés que cortam a cidade que por sua vez, levam tudo para o leito do Rio Acre.
Assim é o igarapé São Francisco, Igarapé do Batista, Igarapé da Judia e Igarapé Dias Martins. Todos completamente poluídos, exalando odor de merda pra todos os lados.
As autoridades ligadas ao meio ambiente, também contaminadas pelo “gene” da hipocrisia, colocam fiscais a postos para multar as famílias que queimam lixo doméstico. Querem apenas mostrar serviço.
Enquanto isso, o Rio Acre, principal fonte de captação de água para abastecimento da cidade está morrendo. É o canal natural de todo esgotamento sanitário de Rio Branco, recebendo em seu leito, ou no que restou d’ele, milhões de litros de dejetos sanitários todos os dias.
Ninguém vê. Não se fala no assunto e ninguém toma providência. O Igarapé São Francisco, por exemplo, já consumiu dinheiro o suficiente para a construção e um parque aquático despoluído e piscoso. O que temos ali, é um canal de excrementos humanos.
O Igarapé Dias Martins acabou se transformando em lagoa de fezes do conjunto Universitário. Os demais igarapé citados, recebem excrementos dos conjuntos Novo Horizonte, Tucumã, Rui Lino, Tangará e Manuel Julião.

Nenhum comentário: