Que nos causam pânico. Quem explica?
Confesso que nunca li nada nem fiz consulta a livros voltados a psicanálise, para tentar entender o temor que nós seres humanos, temos por determinado tipos de bichos, mesmo os inofensivos.
Particularmente tenho alguns bons exemplos dessas esquisitices e fobias e naturalmente tenho também meus temores. Não é raro, por exemplo, encontramos pessoas que sentam pavor de aranhas, cobras, escorpiões... Acredito até que nesses casos seja uma regra geral por se tratar de bichos peçonhentos.
Certa vez, lendo uma entrevista nas páginas amarelas da VEJA com um ás da aviação, um piloto de acrobacias (não vem o nome agora) premiado por destemor e ser o único piloto a passar com o avião por entre as torres da catedral de Nostradamus, na Alemanha, sendo necessário para isso, voar de lado. Um super-homem, na concepção de quem entende do assunto. Perguntado, afinal de que tinha medo, surpreendeu até o entrevistador: Uma abelha.
Dizia o piloto que uma abelha na cabine do seu avião seria capaz de fazê-lo pular fora, mesmo sem pára-quedas. Vejam só. Uma abelha..
Raimundo Cardoso (que não é o superintendente regional do Incra), mas sim meu cunhado bronco, dono de um corpanzil enorme, do tamanho de sua coragem. Nunca dispensava uma briga e se notabilizou na década de 60, por ter lutado e levado relativa vantagem contra uma guarnição da PM, que foi prendê-lo por embriaguez e arruaças no bairro do Mocambo, em Por Velho (RO), era capaz de borrar as próprias calças se alguém, o ameaçasse com uma pequena cobrinha, mesmo as não peçonhentas ou de brinquedo.
Dona Diva, a velha companheira que compartilha a minha vida nos últimos 28 anos, é o que podemos chamar de mulher destemida. Quando de TPM o aconselhável é manter distância. Pois bem. Já proporcionou senas hilariantes diante de uma simples lagarta.
E este blogueiro ocasional e sarcaz, ferino, de muita fala e pouca ação, acha que a natureza foi injusta. Perdeu a fama de ser perfeita, quando o colocou com uma rã no mesmo espaço dentro do universo. Quantas vezes não ouvi a pergunta: “Afinal, que mal pode lhe fazer uma rã?”. Sinceramente? Não sei. Nunca fiquei o suficiente próximo de uma para testar.
Essa horrorosa, asquerosa, sebosa e nojenta... e muito perigosa!!! rã aí da foto, foi fotografada com uma possante máquina equipada com zum, capaz de aproximar a imagem em 12 vezes.
Portanto, estávamos a uma distância mínima de dez metros. O máximo que me atrevo ficar próximo desse monstro. E não me perguntem porque... A resposta será sempre um... NÃO SEI.
Um comentário:
what happened to the other one?
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