terça-feira, 12 de agosto de 2008

"Podres" de rico

Yes!!! Temos.... O quê mesmo????


Açaí em Feijó, abacaxi em Tarauacá, milho em Porto Acre e Acrelândia; peixe no Bujari e em Sena Madureira (festival) do mandi, Festa de São Sebastião em Xapuri e Nossa Senhora da Glória em Cruzeiro do Sul.


Rio Branco tinha seu Festival de Praia. Agora não tem mais. Em compensação temos a Expoacre e.... o que mais???....... Não lembro!

Tantas coisas "boas" batida em liquidificador, deu um suco bem ralim..... E no interior criaram eventos anuais por puro modismo vendendo uma mercadoria que não têm.
Acreditem, já fui a um “Festival de Mandin” em Sena Madureira que não tinha mandin porque não dá mandin no rio Yaco e se dá, não é suficiente para um “festival”. No Bujari os produtores se recusaram entregar o peixe ao preço tabelado pelos organizadores da primeita feira e faltou peixe durante o "Festival".

Em minha passagem por Tarauacá, não vi o tal "abacaxi gigante" porque não estava em epoca de safra e em Feijó fui ao point do Açai mas não havia nada para o varejo.
Todo açaí disponível estava sendo reservado para o festival que aconteceria nos próximos dias
Sobre o "Festival de Praia do Amapá" vendido como um dos eventos inseridos no calendário de turismo do Acre, os marginais dos bairros Taquari e Sobral trataram de liquidá-lo. Afugentaram os freqüentadores com brigas entre gangues e muita exibição de peixeira.

Os novenários de Xapuri e Cruzeiro do Sul, não cuprem seus própositos de manter viva a tradição religiosa. Nos dois casos estão sendo usados como tentativa de aquecer o comercio local incipiente e atrair turistas. A religiosidade deu lugar a uma grande exposição de camelôs.
Brasiléia, sem peixe, milho, abacaxi, açaí e sem nada. Tem nas mumbas de Cobija sua principal atração turistica.
A atual administração do município "importou" o Carnaval Fora de Época, para alegria dos promotores do evento.

Industria não temos e nossa agricultura...O milho que produzimos não é suficiente para alimentar nossos pintos. Arroz e feijão, importamos de Rondônia .... Será que não estou exagerando??? Deixa pensar.... é, não lembro de mais nada!..
Mais ai alguém vai dizer.. vc esqueceu de mencionar que somos exportadores de madeira e carne de boi.
É meeeeeesmo...!!!! Temos muita madeira e carne de boi. Mas isso não é acessível ao pobre. Madeira e carne são artigos de exportação. Afora isso, temos algo a comemorar. Temos uma economia solida e fome zero. Somos habitantes de um estado rico. Afinal quem tem dinheiro não precisa plantar. Compra o que precisa e pronto. É por isso que até o peixe que consumimos, importamos direto Boca do Acre (AM).

Mas nem tudo está perdido. Se falta grandes eventos que possam servir de atrativos turístico, industrial ou cultural para estes município, sobram hospitalidade, promovida por um povo alegre, prestativo e hospitaleiro. Uma marca registrada do próprio acreano. Especialista em demonstração de otimismo, mesmo nos momentos mais difíceis.

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