quinta-feira, 12 de junho de 2008

Comércio em expansão


Polícia Federal nunca prendeu tanta droga no Acre

A quantidade de drogas apreendidas e de traficantes presos pela Polícia Federal é motivo de reflexão. Se não houve aumento do contingente de policiais e menos ainda da estrutura disponível na superintendência regional, significa que triplicou o número de traficantes.

Por esse mesmo raciocínio se pode avaliar que o comércio do tráfico está em franca expansão. Deve ser um ramo lucrativo, na visão do traficante. Não tenho base ou informações, para saber se também neste caso, vale a política de mercado. Onde a procura e oferta é que regulam os preços. Se fosse produto alimentício, haveria sobra em estoque e como conseqüência, queda de preços.

O fato é que se levarmos ao pé da letra a comparação que o presidente Lula, fez para o aumento da inflação - "os alimentos estão inflacionando porque a população está comendo mais" - se pode dizer que aumentou a quantidade de drogas, porque aumentou também o número de consumidores ou no mínimo, quem usava pouco, passou à usar mais. Esse é um fato.

Outro fato é que: A família tem grande parcela de culpa no crescimento deste comércio. O ex-viciado, jogador tricampeão do mundo, Paulo Cezar Caju, disse-o bem na última apresentação do Fantástico global.

“Os pais tem que se informar com quem seus filhos estão saíndo. Quem, são seus amigos e o que fazem”. Está corretíssimo.

Exemplo de culpa. Nas imediações da Escola Senador Adalberto Sena, localizada no conjunto Tucumã, todo final ou início do expediente escolar , se constata a presença cativa dos tatuados (*) “azarando” as minas. Unem o útil ao agradável.

Azaram a minas e vendem drogas aos minos. Entre o conjunto Tucumã e a Escola Armando Nogueira é comum a presença de estudantes usando drogas em público com a simplicidade de quem usa goma de mascar.

E assim é na cidade inteira. O “Policiamento Escolar” é segurança pra inglês vê. Tenho filhos menores estudando na escola Padre Peregrino.

Diariamente, percebo presença de traficantes em frente a Escola Senador Adalberto Sena. E sem medo de cometer injustiças, nunca, jamais vi uma viatura do policiamento escolar patrulhando àquela área da cidade.

(*) Sem discriminação contra as pessoas que usam tatuagens. Do alto de sua experiência e delegado Silvano Rabelo (titular do GAPC durante muitos anos), disse a um assaltante quando o autuava em flagrante: “Meu filho, nem todo tatuado é bandido. Mais todo bandido é tatuado”.

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