Paraguai 2 x 0 Bola Murcha
O médico Donald Fernandes, com quem tenho uma amizade sólida desde os tempos em que ele era apenas o dirigente máximo da APADEQ e nem se imaginava político, é tricolor encardido e se auto-define como integrante da velha guarda de torcedores do Independência.
É na realidade, integrante de um time formado por Silvano Santiago, Carlos Beiruht, Binho Marques, os irmãos Viana, Fernando Melo e outros craques que formam a nata de ilustres torcedores do tricolor acreano.
Dias da semana passada, fui tirar sarro com seu tricolor. “E ai Donald... Seu Independência está igual meu Vasco da Gama. Numa disputa, tanto apanha quanto os outros batem n’ele”.
E ele: “Pois é caro amigo. Mas o Independência não precisa ganhar, basta existir. Ser tricolor é um estado de espírito...”.
Lembrei dessa ocorrência para falar da nossa Seleção Brasileira, pois como o resto da nação, também sou técnico de futebol. Domingo também estava postado em frente ao aparelho de TV para assistir os discípulos de Dunga em campo. Uma atuação fotocopiada do jogo anterior contra os Venezuelanos. Até no placar. É preciso ter e/ou está em excelente estado de espírito para continuar torcendo pela nossa seleção!!
Falem sério, nossa seleção perder para Venezuela, jogar na retranca e pior, perder para o Paraguai? Confesso que estou muito preocupado com o nosso próximo encontro com a Bolívia, pois jogando àquela bola murcha e excesso de firulas no meio de campo que apresentamos nos últimos compromissos... Não é preciso ser expert em futebol, para prevê o resultado do jogo contra a Argentina na próxima quarta-feira no Mineirão.
E convenhamos! Como brasileiro, gosto tanto dos argentinos quanto os libaneses gostam dos israelenses, mas na atual conjuntura, prefiro perder para argentinos que para venezuelanos e paraguaios. E confesso, nunca me imaginei pensando nisso... E olhem que “garra” em campo foi o único critério que credenciou Duna, para ser técnico da nossa seleção.
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