segunda-feira, 9 de junho de 2008

FIM DO MISTÉRIO


Paparazzo flagra dono de “zoios” misteriosos.

Semana passada, eu e o cunhado Jeibo o “Ale”, fomos estender a malhadeira no açude da Chácara “Boi Não Há”, de propriedade de nossa família, para pescar alguns dos tambaquis, criados pelo sogro Bastião.

Lá pelas 23hs, retornamos ao açude para saber o resultado das primeiras horas de pesca. Equipados com uma possante lanterna made in Taian (adquirida na zona comercial da fronteira boliviana com Plácido de Castro) captamos o reflexo de dois “zoios” imensos de uma fera pronta a nos atacar. Foi penoso concluir a despesca de um tambaqui e dois curimatãs, malhados na rede. O tremor das pernas aumentava a falta de equilíbrio da pequena canoa.

Dono de “inquestionável coragem” o cunhado Alê, dividia o foco da lanterna chinesa entre o emaranhado de peixes enroscados na malhadeira e àqueles dois imensos “zóios” a nos espreitar. Terminado a missão de coleta dos pescados, duas possantes braçadas de remo do Alê, praticamente nos deixou no seco, tal a velocidade imprimida a pequena canoa.

O choque entre a pequena embarcação e o barranco do açude, só não me jogou n’água porque eu estava apavorado demais para me deixar cair n'água e ser alcançado pelo dono daqueles “zóios” imensos.

Já na segurança da terra firme, ficamos eu e Ale, tentando descobrir que animal podia ser o dono daqueles “zóios” tão grandes. Chegamos a duas hipóteses. Era um jacaré ou uma cobra Sucuri. E nas duas hipóteses, uma certeza! Era enorme.

Domingo à tarde finalmente, o mistério foi desvendado. O bicho saiu d’água para se aquecer ao sol e foi fotografado com uma possante Sony DSC H5 7.2 mega pixels. Após análise minunciosa da fotografia, os entendidos da família (leia-se EU), chegaram à seguinte conclusão: “Se trata de um “tiranossauros-rex-jacarálhus”, da família dos “crocodilhos-açutingas” originários da América do Sul”.

Minha sogra, dona Celça, naturalmente não entendeu p. nenhuma sobre o “nome científico” do bicho.

Quando alguém lhe pergunta sobre o nome do animal dos “zoião” que está no açude, ela responde: “Meu genro é quem sabe. Pra mim, é um “jacarezim merreca”.

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